COLUNA SOCIAL E POLITICA
Dois mil jovens foram às ruas do centro do Rio nesta sexta-feira, 31, para pedir punição para crimes eleitorais, numa mobilização política diferente: apartidário e sem lideranças formalmente constituídas ou o suporte de movimentos estudantis, o encontro foi marcado pela internet. Reunidos na escadaria da Câmara dos Vereadores, na Cinelândia, no início da tarde, eles seguiram em passeata até a sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), onde protocolaram um abaixo-assinado pedindo rigor na apuração das denúncias de boca-de-urna, fraudes, uso da máquina e campanha negativa apócrifa que acreditam terem influenciado o resultado da eleição para a Prefeitura do Rio. O candidato do PMDB, Eduardo Paes, venceu Fernando Gabeira, do PV, por uma pequena diferença nos votos.
Os manifestantes fizeram questão de ressaltar que o protesto era contra as ilegalidades na campanha e não contra o resultado eleitoral em si. Eles rechaçaram qualquer vínculo com políticos, partidos e entidades de classe, insistindo em chamar a atenção para a característica "apartidária" do protesto. As referências a políticos foram até proibidas. Uma mulher que compareceu com uma bandeira com o nome de Gabeira foi vaiada e obrigada a trocar a camiseta do PV por uma preta, cor que quase todos usavam no protesto. Alguns traziam ainda apitos e narizes de palhaço. Outros pintaram o rosto com as cores do Brasil.
Cartazes que atacavam Paes também foram retocados, mas a maioria dos participantes ironizava o peemedebista. Alguns chegavam a manifestar esperança de ver o pleito anulado e outros defendiam apenas punições para que abusos não se repitam. O movimento, batizado de Pró-Democracia, nasceu das discussões entre amigos numa comunidade criada num site de relacionamentos na internet que hoje já tinha mais de 13 mil participantes. O TRE não funcionou ontem, mas funcionários de plantão receberam a reivindicação dos manifestantes.
Os manifestantes fizeram questão de ressaltar que o protesto era contra as ilegalidades na campanha e não contra o resultado eleitoral em si. Eles rechaçaram qualquer vínculo com políticos, partidos e entidades de classe, insistindo em chamar a atenção para a característica "apartidária" do protesto. As referências a políticos foram até proibidas. Uma mulher que compareceu com uma bandeira com o nome de Gabeira foi vaiada e obrigada a trocar a camiseta do PV por uma preta, cor que quase todos usavam no protesto. Alguns traziam ainda apitos e narizes de palhaço. Outros pintaram o rosto com as cores do Brasil.
Cartazes que atacavam Paes também foram retocados, mas a maioria dos participantes ironizava o peemedebista. Alguns chegavam a manifestar esperança de ver o pleito anulado e outros defendiam apenas punições para que abusos não se repitam. O movimento, batizado de Pró-Democracia, nasceu das discussões entre amigos numa comunidade criada num site de relacionamentos na internet que hoje já tinha mais de 13 mil participantes. O TRE não funcionou ontem, mas funcionários de plantão receberam a reivindicação dos manifestantes.
FONTE : JORNAL ESTADO DE SÃO PAULO.
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