Se uma mulher simboliza no Brasil a liberação feminina na revolução dos costumes que varreu o país e o mundo nos anos 60 e 70, ela se chama Leila Diniz (1945-1972). Bela, alegre, provocadora e, acima de tudo, livre, a atriz escandalizou a sociedade em uma época de grande repressão cultural, social e moral - o período da ditadura militar. Dizia o que pensava e vivia do jeito que queria. Defensora do amor livre, foi criticada por feministas antes de se tornar, ela mesma, um símbolo da nova mulher brasileira, por quebrar tabus comportamentais. Sua trajetória e a história da mudança da mulher nas últimas décadas são contadas pela antropóloga Mirian Goldenberg, autora de uma biografia sobre a atriz, além de especialista em comportamento e em questões que envolvem o feminino. |
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