COLUNA SOCIAL E POLITICA
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| KEKA MENDES ENTRE CRISTINA CURJÃO E ANDREA OURIVIO |
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| SUZANAPORTELA E KEKA MENDES |
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| VIRGINIA ACOSTA, GILDA NOVIS E LUCIANO MENDES DE ALMEIDA |
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| MARIA VASCO E MADAL;ENA MENDES DE ALMEIDA |
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| CANDIDO MENDES, MARGARETH DALCOMO, KEKA E KADU MENDES |
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| BETH OLIVEIRA, KEKA MENDES E BETH SOUZA |
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ANDREYA NAVARRO E ELISA MARCOLINO
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FOTO: MARCO RODRIGUES
A abertura da exposição Intervenções, de Keka Mendes, ontem, na Galeria
Candido Mendes, foi um retrato da artista: uma festa com convidados e
amigos, em clima de celebração. A primeira mostra de arte de Keka tem
curadoria do crítico Paulo Sérgio Duarte, e é o resultado de uma pesquisadesenvolvida pela artista: em vez de telas, couro. Tinta, só raramente: ela faz intervenções nas obras utilizando pigmentos diversos. E o resultado vem da experimentação de materiais, de diferentes tratamentos, banhos e queimas ao couro. Um trabalho singular de uma artista idem.
Estão expostas 10 telas de diferentes formatos e três peças artesanais em madeira – cadeiras-esculturas feitas pela própria Keka com a madeira de jabuticabeiras que, por obra da natureza, morreram no pomar de sua
casa-ateliê em Rio Bonito de Cima, na serra fluminense, onde cria e mora
parte do tempo. Nas telas, os convidados buscavam “descobrir”, entre o que aparentemente é abstrato, o que estava camuflado e era revelado com um olhar mais atento: duas figuras que se transformam em três, corujas, um tigre quedesafia o espectador... “Gosto de criar, de transformar e de realizar, de criar uma simbiose com o que vai surgindo. Gosto das coisas simples, tortas e remendadas. Aceito e adoro a imperfeição e absorvo o acaso como parte do processo”, diz a artista.
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