EX-ATLETAS ENTRE ELES CARLOS ALBERTO TORRES, JAIRZINHO, EX-PRESIDENTE FRANCISCO HORTA E TREINADOR CARLOS ALBERTO TORRES APOIARAM A INICIATIVA DR. JOÃO HAVELANGE EM SER "PRÊMIO NOBEL DA PAZ "
COLUNA SOCIAL E POLITICA
Ex-presidente da FIFA foi homenageado na Reunião do CE de Segurança Pública .
A Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) irá apoiar a candidatura de João Havelange ao Prêmio Nobel da Paz. Segundo o presidente da ACRJ, Antenor Barros Leal, o ex-presidente da FIFA é merecedor da honraria pois foi responsável por paralisar guerras e difundir o esporte ao longo de sua vida. Havelange foi homenageado nesta segunda-feira (12/3) durante reunião do Conselho de Segurança Pública, Ética e Cidadania.
“Quando soube da homenagem a João Havelange, logo pensei que ele fez mais pela paz que a Organização das Nações Unidas (ONU). Quando vejo um jogo dos meninos da África ou entre o Irã e o Iraque, me lembro de seus feitos e por isso apoiamos sua indicação ao Nobel da Paz”, disse o presidente da ACRJ.
A sugestão partiu da Academia Brasileira de Filosofia (ABF) que vai apadrinhar a candidatura do dirigente. “O esporte no Brasil tem dois momentos: antes de João e depois de João, portanto a humanidade tem de reconhecer esse trabalho”, completou Antenor Barros Leal.
João Havelange foi presidente da CBD (antiga CBF - Confederação Brasileira de Futebol), de 1956 a 1974. A frente da CBD, Havelange consagrou-se Tri-Campeão Mundial de Futebol com a conquista das Copas do Mundo de 1958, na Suécia; de 1962, no Chile e de 1970, no México.
Também presidiu a FIFA (Federação Internacional de Futebol Associado) de 1974 a 1998. Neste período, organizou seis Copas do Mundo e visitou 186 países. Criou também os Campeonatos Mundiais de Futebol nas categorias infanto-juvenil, juvenil, juniores e feminina.
Durante a solenidade, que teve a participação de ex-jogadores da seleção brasileira como Jairzinho e Carlos Alberto Torres e do técnico do Tetra, Carlos Alberto Parreira, Havelange recebeu dois presentes.
Das mãos do presidente do Conselho, Francisco Horta, ele ganhou uma camisa exclusiva do Fluminense com o número 96, idade que completará este ano. Do presidente da ACRJ, Havelange recebeu um álbum com fotos de um almoço no Jockey Club onde também foi homenageado. A coletânea contém a frase ‘cidadão do mundo’, nos idiomas dos países que o dirigente passou.
Em seu discurso, muito emocionado, Havelange falou, com modéstia, de suas realizações e de seus desafios. “Fui atacado pela imprensa da Inglaterra, mas atacar é fácil, maltratar também. Realizar é difícil. Jamais pensei em chegar a idade em que me encontro”, disse ele.
“Fiz com que o mundo soubesse do valor do futebol. Cerca de 200 milhões de pessoas vivem do futebol todos os dias. Mais de 1 milhão de pessoas comem todo dia, graças a este esporte.”
Ao falar sobre o Brasil, como sede da próxima Copa do Mundo, Havelange, explicou que fez apenas dois pedidos ao atual presidente da Fifa. “Pedi a Joseph Blatter que entre as doze cidades-sede, não deixasse de apontar Manaus, no Amazonas, e Cuiabá, no Mato Grosso”, disse ele.
FONTE: ACRJ
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