BLOG EMBAIXADOR FRANKLIN TOSCANO

sexta-feira, julho 22, 2022

LANÇAMENTO DO LIVRO " UM DIPLOMATA NO CATIVEIRO" BY ANA PAULA ALFANO NA LIVRARIA IPANEMA !!!

JOANA PENNA, MARIA QUINTELA GOMIDE, ANA LUDI E ANA PAULA ALFANI
ANA LANDI E ANA PAULA ALFANI

MARIA CARMEM GOMIDE, EMILY E LILIAN DARWICH

                  MARIA QUINTELA GOMIDE, SIMONE E ANTONIO MOURA 
               

                                                                    Fotos: José Olimpio


Em seu primeiro livro, Um Diplomata no Cativeiro, Ana Paula Alfano mergulha em detalhes do sequestro do cônsul brasileiro Aloysio Gomide no Uruguai, em 1970, pela guerrilha tupamara - da qual Pepe Mujica era parte. Com a posição dos governos uruguaio e brasileiro, quem tomou à frente nas negociações e montou uma campanha para o povo brasileiro ajudar a pagar o resgate foi Apparecida Gomide, mulher do diplomata e mãe de seus então seis filhos. Diários escritos por Aloysio e Apparecida, até aqui inéditos, estão na narrativa. O lançamento no Rio foi na quarta-feira (20/7) na Livraria da Travessa Ipanema, em seguida seguirá para São Paulo para o lançamento paulista dia 25/7 na Livraria da Travessa. Um lançamento da Bella Editora.

2 comentários:

  1. O livro não registra muitos outros fatos importantes e relevantes referentes à campanha que Dona Apparecida lançou desde a madrugada em que o avião que a trazia ao Brasil pousou no Aeroporto do Galeão. Na ocasião, eu era repórter da Rádio Nacional do Rio e estava lá. Todos os demais repórteres, fotógrafos, cinegrafistas de televisão... seguimos numa caravana para uma casa na Rua São Miguel, na Tijuca, e foi lá, no salão da casa, que a esposa do Cônsul, por volta das 2 da madrugada, concedeu entrevista coletiva em que noticiou a exigência dos tupamaros e o valor.

    Também não conta o diálogo, necessariamente enérgico para o bem de todos, entre Flávio Cavalcanti e a esposa do Cônsul, nos bastidores da então TV Tupi, antes de Dona Apparecida aparecer ao palco do "Programa Flávio Cavalcanti" para pedir ajuda aos brasileiros. Eu estava lá.

    Também não conta como foi a primeira entrevista que o Cônsul deu ao Brasil logo após ter sido libertado. Era uma segunda-feira de carnaval. E de madrugada ele falou ao vivo de Montevidéu para a Rádio Nacional do Rio, com exclusividade.

    Também não conta a fé em Dom Bosco que infundi em Dona Apparecida que dele também passou a ser devota. A senha era "Dom Bosco Não Falha". Também não conta o gesto do casal em agradecimento à imprensa brasileira, ao se apresentar para ser padrinho de casamento de um jornalista-radialista-repórter.. Este, fui eu. Aconteceu no dia 4 de Julho de 1971( um Domingo) na Igreja Bom Jesus do Calvário, na Rua Conde de Bonfim 50, na Tijuca. E a missa no apartamento da Rua Pompeu Loureiro celebrada pelo padre Leme Lopes, reitor da Puc-Rio?. E o encontro de Dona Apparecida (disfarçada para que ninguém a reconhecesse e a identificasse) com um importante ministro que comparecia a um sepultamento, atrás de uma sepultura (só os dois) no Cemitério do Caju, para pedir ajuda para liberar a remessa do preço do resgate para o Uruguai?.
    E o apelo ao presidente Mojica, quando veio ao Brasil, para ir pedir perdão ao Cônsul, sua esposa e filhos?. Ele era um dos tupamaros.

    Vem aí "Fatos que "Um Diplomata No Cativeiro" não contou. Aguardem,

    Jorge Béja - Advogado no Rio de Janeiro
    Especialista em Responsabilidade Civil, Pública e Privada ( UFRJ e Universidade de Paris-Sorbonne)
    Pianista-Concertista

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  2. Antes de enviar para aqui publicar, fiz um "print" da página com o meu comentário de hoje, 28.7.22. Venha ou não aqui ser publicado, meu comentário de hoje será reproduzido no livro que comecei a escrever, quando direi se foi publicado ou se foi censurado e jogado no lixo.
    Jorge Béja

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