MARIANA GROSS
MARIANA XIMENES ENTRE GUILERME SCHILLER E ALEXANDRE ROESLER
Fotos : Murilo TInoco
A artista paulistana Amelia Toledo (1926–2017) viveu no Rio de Janeiro nos anos 1970 e 1980, período em que iniciou uma obra pioneira na história da arte brasileira, em que ultrapassou a linguagem construtiva incorporando elementos da natureza, criando o que se pode chamar de abstração ecológica. Além de obras icônicas, como o livro-objeto “Divino Maravilhoso – Para Caetano Veloso” (1971), dedicado ao cantor e compositor, ou trabalhos que estiveram em sua impactante individual “Emergências”, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 1976, a exposição na Nara Roesler Rio de Janeiro – que representa a artista e seu legado – traz pinturas e aquarelas inéditas, em que o público verá sua experiência com a luz, e a incorporação em seu trabalho de materiais como pedras, conchas marinhas e cristais. São mais de 50 obras – pinturas, esculturas, objetos, aquarelas, serigrafias e desenhos – que abrangem também algumas produzidas posteriormente a partir de suas pesquisas naquele período. É de sua autoria também o projeto premiado que fez para a Estação Arcoverde do Metrô, em Copacabana, inaugurada em 1998, com os 68 tons que revestem as paredes, e a fonte/escultura “Palácio de Cristal” (1998), um bloco de quartzo rosa sobre espelho d’água, no meio da mesma Praça Arcoverde.
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