Liminar manda suspender intervenções para construção de estação da Praça Nossa Senhora da Paz. Previsão era que os tapumes tomassem 92% da área de lazer
POR Francisco Edson -
As obras da Linha 4 do metrô, que vai ligar a Estação General Osório, em Ipanema, à Barra da Tijuca, foram paralisadas nesta sexta-feira à tarde na Praça Nossa Senhora da Paz,
por determinação da juíza da 14ª Vara de Fazenda Pública, Neusa Regina Leite.
A magistrada deferiu pedido em nome de seis moradores, que entraram com ação contra a Concessionária Rio Barra, responsável pelas obras, sob a alegação de que dezenas de árvores seriam derrubadas para a instalação de canteiro de obras.
Em nota, a concessionária informou que “acatou a decisão judicial e retirou os operários que trabalhavam na Praça Nossa Senhora da Paz” e que a empresa “vai recorrer da decisão judicial”.
Araújo / Agência O Dia
A juíza, que deu dez dias para que a concessionária apresente suas alegações, determinou ainda que se faça perícia na praça. Ela nomeou a juíza Gisele Beigel de Epelbaum como perita e proibiu a retomada dos trabalhos antes que a perícia seja feita.
A instalação de canteiros começou segunda em algumas praças da região, como a Nossa Senhora da Paz. “Infelizmente, se o traçado original (da Linha 4) tivesse sido mantido, não haveria nenhum problema”, comentou Ricardo Novaes, do movimento Metrô que o Rio Precisa.
“Esse movimento, que não partiu de nós, é de uma minoria dos moradores”, criticou Augusto Boisson, membro da Sociedade de Amigos do Leblon.
Projeto prevê replantio
A Praça N. S. da Paz teria 40% de sua área isolada por tapumes este mês. Conforme a obra avançasse, restariam só 8% do espaço para lazer.
A promessa era de que em um ano e meio a população teria metade da praça de volta, com a maior parte das árvores preservada, além do plantio de outras 100.
A previsão é que a Linha 4 comece a funcionar em 2016. Serão 16 quilômetros de extensão e seis estações: Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alah, Antero de Quental, Gávea, São Conrado e Jardim Oceânico.
A magistrada deferiu pedido em nome de seis moradores, que entraram com ação contra a Concessionária Rio Barra, responsável pelas obras, sob a alegação de que dezenas de árvores seriam derrubadas para a instalação de canteiro de obras.
Em nota, a concessionária informou que “acatou a decisão judicial e retirou os operários que trabalhavam na Praça Nossa Senhora da Paz” e que a empresa “vai recorrer da decisão judicial”.
Araújo / Agência O Dia
A juíza, que deu dez dias para que a concessionária apresente suas alegações, determinou ainda que se faça perícia na praça. Ela nomeou a juíza Gisele Beigel de Epelbaum como perita e proibiu a retomada dos trabalhos antes que a perícia seja feita.
A instalação de canteiros começou segunda em algumas praças da região, como a Nossa Senhora da Paz. “Infelizmente, se o traçado original (da Linha 4) tivesse sido mantido, não haveria nenhum problema”, comentou Ricardo Novaes, do movimento Metrô que o Rio Precisa.
“Esse movimento, que não partiu de nós, é de uma minoria dos moradores”, criticou Augusto Boisson, membro da Sociedade de Amigos do Leblon.
Projeto prevê replantio
A Praça N. S. da Paz teria 40% de sua área isolada por tapumes este mês. Conforme a obra avançasse, restariam só 8% do espaço para lazer.
A promessa era de que em um ano e meio a população teria metade da praça de volta, com a maior parte das árvores preservada, além do plantio de outras 100.
A previsão é que a Linha 4 comece a funcionar em 2016. Serão 16 quilômetros de extensão e seis estações: Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alah, Antero de Quental, Gávea, São Conrado e Jardim Oceânico.
FOTO - PSI IPANEMA
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