Fotos : Divulgação
Comentários e Texto : Diego Cosac
Al Pacino e Robert De Niro estão em duas das maiores produções que concorrem ao Oscar desse ano, hoje mais tarde. Quem é rei... nunca perde a majestade. Estão juntos em "O Irlandês", Pacino ainda integra o elenco, fazendo uma participação mais do que especial, no excelente "Era Uma Vez em Hollywood", de Quentin Tarantino. Já De Niro também faz uma participação especial no também excelente "Coringa". Sendo seu personagem a continuação de seu outro personagem em "Taxi Driver", que sonhava em ser um um apresentador de talk show famoso e que em "Coringa" ele é. O cinema é cheio de metalinguagem fazendo menção ao próprio cinema. É muito comum cineastas se homenagearem. "Era Uma Vez em Hollywood" faz um tributo à Roman Polanski. Curiosamente Scarlett Johansson também faz dupla participação, nunca indicada antes, está competindo como melhor atriz e melhor atriz coadjuvante, algo raríssimo que só aconteceu 12 vezes em quase 90 anos de Oscar, pelos filmes "História de Um Casamento" e "Jojo Rabbit" respectivamente. Pacino e De Niro estão em um patamar inalcançável dentro das artes cênicas. Principalmente o cinema que os eternizou. Ficaram famosos, principalmente pelos filmes de máfia, que Martin Scorcese se especializou. Pacino veio antes na mais consagrada trilogia do cinema, "O Poderoso Chefão", de Francis Ford Coppola. Baseado no romance de Mario Puzo. Em uma entrevista, um repórter perguntou à Pacino, como era ser uma lenda do cinema. No que ele respondeu: "lenda do cinema eu? Lenda do cinema era Marlon Brando". Os dois trabalharam juntos em "O Poderoso Chefão", Al Pacino fez o filho do personagem antológico de Brando, Don Corleone. O fato é que Pacino se consagrou justamente como uma lenda sim. Em Hollywood, existe uma trinca de atores que são deuses absolutos: Anthony Hopkins, Jack Nicholson e Al Pacino. De Niro é excepcional mas não chega à esse Olimpo exclusivíssimo. Por falar em Coppola, aliás, achei tragicômico o Jô Soares certa vez entrevistá-lo e ficar falando de vinho. Coppola é dono de uma vinícola mas entrevistar um dos maiores cineastas da história, anunciado pelo próprio Jô e falar de vinho e não de cinema, é uma piada de mau gosto. Vamos ao Oscar!
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